A importância de uma boa ética de trabalho

Ao longo dos anos, Malcolm Campbell, o criador do Bonzer, foi indiretamente abordado por alguns dos maiores fabricantes de pranchas do mundo, mas ele sempre ficou preso aos seus princípios de pranchas manufaturadas - altos valores de produção, baixa rotatividade de mercadorias.

Quando perguntados sobre sua opinião a respeito da atual tendência de produzir pranchas de surf na China, Malcolm respondeu: "Nós acreditamos na descentralização da produção. Em vez de ter todas as pranchas feitas em um só lugar e depois distribuídas em todo o mundo, pensamos em sair para lugares como Inglaterra e trabalhar com a população local. Você pode ter as pranchas produzidas localmente, assim você está dando algo para a comunidade em troca do apoio que está sendo dado a você."

Com o mercado cheio de pranchas de compostos de epóxi importadas e alguns dos grandes shapers de renome do mundo do surf apoiando eles, Campbell já foi tentado a enveredar por esse caminho? "Eu não acho que as pranchas tenham um desempenho tão bom. Poliéster - ou mesmo um EPS personalizado - têm um desempenho melhor do que as pranchas equivalentes de composto de carbono.

Um pouco disto tem a haver com o desempenho, mas tem muito mais a haver com as nossas teorias de negócios e da comunidade. Eu prefiro dar trabalho aos caras nas áreas aonde as pessoas estão comprando as pranchas".

Esta filosofia centrada nas pessoas é fundamental para a abordagem de Campbell do surf e se mostra em seu logotipo - duas figuras que representam pessoas e a comunidade. "Estamos realmente concentrados no design e no surf, mas a única coisa que manteve a Bonzer até hoje é que ela funciona para o surfista mediano, se não já teria morrido.

Nós realmente estamos presos a isto, porque queremos dar algo de volta ao surf, porque ele já deu muito para nós. Acreditamos no design, mas também queremos contribuir para a comunidade do surf. "