Humilde Nicarágua
Na fissura de surfar boas ondas e com a praia em que surfamos fechada para a pesca da tainha, resolvemos nos reunir e organizar uma surf trip para o norte da Nicarágua
23/Jul/2013 - Israel Rocha - NicaráguaTínhamos pouco tempo para desfrutar da viagem, devido aos compromissos pessoais de cada um, mesmo assim achamos válido arriscar e fechamos um pacote no Miramar Surf Camp para o ínicio de julho. O pouco tempo que tínhamos acabou reduzindo ainda mais quando perdemos a conexão em Lima (Perú) e tivemos que dormir na cidade para seguir viagem no dia seguinte pela manhã, isso fez com que perdessemos praticamente 3 dias de viagem, pois nossas pranchas não chegaram em Managua (Capital da Nicarágua) junto ao nosso voo. Fomos receber as pranchas somente no dia seguinte pela manhã.
Tivemos a sorte de estar com as pranchas na hora certa, pois chegaram junto com elas um swell com muita consistência, variando entre 6 a 8 pés ao longo de toda semana, fez valer a pena cada segundo percorrido e os dias de surf foram intensos.
Fizemos muitos amigos nesta viagem e gostaria de enviar um “aloha” a todos, em especial ao Darce Pivotto, brasileiro residente a 9 anos em Oahu (Hawaii), com todo seu Know-how mostrou o caminho a ser percorrido nas ondas.
Surfei todos os dias com uma prancha MB Surfboards 6`0 modelo Diver Low, feita pelo shaper Marcelo Barreira ao qual eu agradeço muito pelo apoio e por estar sempre fazendo as pranchas mágicas.
Finalizo este texto com as palavras de um amigo que conhecemos compartilhando estes dias, João Paulo Borlido, que expressa muito bem o nosso sentimento: "Como todo sonho alguma hora a gente acorda".
Nicarágua vai deixar saudades, não só pelo pedacinho de paraíso que é, de ondas intermináveis e tubos, mas também pelos amigos que fiz aqui, gente simples e verdadeira que fazem o sorriso e a gargalhada uma obrigação. Na Nicarágua a gente aprende que o nosso pouco é muito e as pessoas precisam de menos ainda para ser feliz.
Deixo apenas um até breve. Mahalo!