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Início do Billabong Pro Pipeline é adiado por ventos fortes no Havaí

Prazo da etapa de abertura do CT 2023 é até dia 10, Miguel vive a expectativa de estar na 1ª bateria. Tati Weston-Webb também abrirá a temporada feminina, nova chamada é hoje às 14:30.

30/Jan/2023 - WSL - Hawaii - Estados Unidos

BANZAI PIPELINE, Oahu, Havaí / EUA (Domingo, 29 de janeiro de 2023) - O início do Billabong Pro Pipeline foi adiado no domingo de ventos fortes no Havaí e mar muito mexido em Banzai Pipeline. O prazo da etapa de abertura da temporada 2023 do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT) vai até o dia 10 de fevereiro na ilha de Oahu. Então, tem bastante tempo ainda para aguardar por melhores condições, para dar a largada na corrida pelas vagas no Rip Curl WSL Finals e para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A próxima chamada será as 7h30 da segunda-feira no Havaí, 14h30 no Brasil, e a competição será transmitida ao vivo pelo WorldSurfLeague.com e pelos canais SporTV.

O Brasil vai tentar o heptacampeonato mundial esse ano e um incrível quinto título consecutivo. Os primeiros foram conquistados por Gabriel Medina em 2014 e Adriano de Souza em 2015. Depois, a série invicta começou pelo bicampeonato de Medina em 2018, com Italo Ferreira vencendo o de 2019, Gabriel Medina sendo tricampeão em 2021 e Filipe Toledo ganhando seu primeiro troféu de número 1 do mundo em 2022. Em 2020, o WSL Championship Tour não foi realizado por causa da pandemia do Covid-19.

Todos já estão escalados para estrear no Billabong Pro Pipeline, no entanto a maior expectativa fica para quem está na primeira bateria. Se a direção técnica da World Surf League, decidir iniciar a competição pela categoria feminina, Tatiana Weston-Webb vai abrir a temporada 2023 enfrentando a norte-americana Caroline Marks e a portuguesa Teresa Bonvalot. Se for pela masculina, o semifinalista nos tubos de Pipeline no ano passado, Miguel Pupo, disputará a primeira bateria com o californiano Nat Young e o havaiano Ian Gentil.

“Pois é, o evento foi adiado hoje (domingo), o vento maral tá muito forte e as condições praticamente insurfáveis. Acho que amanhã o vento também vai continuar forte com chuva, então vamos esperar melhorar para dar o start no evento”, disse Miguel Pupo, que vai participar do CT de Pipeline pela 11.a vez, assim como Gabriel Medina. Os dois entraram juntos na elite mundial em 2011 e foi nesta etapa onde Miguel venceu mais baterias na carreira, 13 das 30 que disputou em 10 anos competindo no maior palco do esporte. 

Foi também nos tubos de Pipeline, onde ele conseguiu suas maiores notas, 9,93 na primeira fase do Billabong Pipe Masters de 2017 e 9,77 na quinta rodada de 2013, quando avançou para as quartas de final batendo um bicampeão desta etapa, o francês Jeremy Flores. Depois, perdeu para o australiano Joel Parkinson e esse quinto lugar era seu melhor resultado no Havaí. Isso até o ano passado, quando foi até as semifinais só parando em Kelly Slater, que aumentou para oito o seu recorde de vitórias em Banzai Pipeline. 

“Estou com uma boa expectativa, porque esse é o meu melhor evento da carreira no CT, o que eu mais avancei baterias e o que tenho as maiores notas”, destaca Miguel Pupo. “Estou feliz em estar de volta, para competir em mais um Pipe Masters, meu 11.o da carreira e espero poder avançar uma bateria a mais do que no ano passado. Eu acabei perdendo pro careca (Kelly Slater), mas na verdade foi um sonho fazer uma semifinal em Pipeline com o melhor surfista de todos os tempos. Espero começar esse ano com o pé direito, almejando estar entre os top-5 do ranking, então esse evento se torna ainda mais importante”. 

CERIMÔNIA DE ABERTURA - No sábado, foi realizada nas areias de Banzai Pipeline, uma Cerimônia de Abertura especial, para abençoar os surfistas da elite mundial e celebrar o início do Billabong Pro Pipeline em memória a Andy Irons. Os atletas foram recebidos e abençoados pelo famoso pastor havaiano, Dennis Sallas, que liderou o protocolo com o tradicional “E Ola”, ao lado da Família Irons, Família Moniz, Família DeSoto e Família Chandler. Cada competidor recebeu uma folha de “TI” para lançar no mar. A cerimônia foi encerrada com uma dança “Hula” apresentada pelas havaianas Kelia Moniz, Tiara Bella e Nanea Alden.

Os atletas da seleção brasileira da WSL também participaram da Cerimônia de Abertura e todos já estão prontos para fazer uma boa apresentação no Billabong Pro Pipeline. Depois de Miguel Pupo, já tem João Chianca estreando na segunda bateria e Jadson André na quarta, antes dos primeiros campeões mundiais se apresentarem pela primeira vez na temporada 2023. O campeão olímpico e número 1 da World Surf League em 2019, Italo Ferreira, está escalado na quinta bateria e o defensor do título mundial, Filipe Toledo, na sexta.

Depois, tem Michael Rodrigues voltando ao time titular da seleção brasileira na sétima bateria, com Caio Ibelli entrando na oitava, Samuel Pupo na décima e Yago Dora na 11.a. A 12.a e última desta primeira fase, certamente é uma das mais aguardadas, com o tricampeão mundial Gabriel Medina enfrentando o bicampeão John John Florence e o italiano Leonardo Fioravanti, campeão do Challenger Series em 2022. A vitória vale a última vaga direta para as oitavas de final, mas os perdedores têm uma segunda chance de classificação na repescagem.

O Billabong Pro Pipeline em memória a Andy Irons será realizado com patrocínio da Billabong, Pacífico, Apple, Yeti, 805 Beer, Red Bull, Shiseido, Craft 1861, Turtle Bay, True Surf, Sambazon, Spectrum, Pura Vida, Surfline e Surf Shark. O prazo começou neste domingo e vai até o dia 10 de fevereiro, com a competição sendo transmitida pelo WorldSurfLeague.com e pelo Aplicativo e Canal da WSL no YouTube. No Brasil, todas as etapas do World Surf League Championship Tour também passarão ao vivo nos Canais SporTV e no Globoplay. 

PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PRO PIPELINE:

------- 1.o e 2.o=Oitavas de Final / 3.o=Segunda Fase: 

1.a: Miguel Pupo (BRA), Nat Young (EUA), Ian Gentil (HAV)

2.a: Kanoa Igarashi (JPN), Jake Marshall (EUA), João Chianca (BRA)

3.a: Ethan Ewing (AUS), Kolohe Andino (EUA), Liam O´Brien (HAV)

4.a: Jack Robinson (AUS), Jadson André (BRA), Ezekiel Lau (HAV)

5.a: Italo Ferreira (BRA), Seth Moniz (HAV), Imaikalani Devault (HAV)

6.a: Filipe Toledo (BRA), Jackson Baker (AUS), Joshua Moniz (HAV)

7.a: Griffin Colapinto (EUA), Barron Mamiya (HAV), Michael Rodrigues (BRA)

8.a: Caio Ibelli (BRA), Kelly Slater (EUA), Ramzi Boukhiam (MAR)

9.a: Connor O´Leary (AUS), Jordy Smith (AFR), Maxime Huscenot (FRA)

10: Samuel Pupo (BRA), Matthew McGillivray (AFR), Rio Waida (IDN)

11: Callum Robson (AUS), Yago Dora (BRA), Ryan Callinan (AUS)

12: John John Florence (HAV), Gabriel Medina (BRA), Leonardo Fioravanti (ITA)

PRIMEIRA FASE – 1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=Segunda Fase: 

1.a: Tatiana Weston-Webb (BRA), Caroline Marks (EUA), Teresa Bonvalot (PRT)

2.a: Carissa Moore (HAV), Bettylou Sakura Johnson (HAV), Alyssa Spencer (EUA)

3.a: Stephanie Gilmore (AUS), Macy Callaghan (AUS), Moana Jones Wong (HAV)

4.a: Brisa Hennessy (CRI), Isabella Nichols (AUS), Sally Fitzgibbons (AUS)

5.a: Lakey Peterson (EUA), Gabriela Bryan (HAV), Caitlin Simmers (EUA)

6.a: Courtney Conlogue (EUA), Tyler Wright (AUS), Molly Picklum (AUS)

Para mais informações, acesse o WorldSurfLeague.com.