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O Tour está de volta! Saiba o que esperar da etapa do México

A partir de amanhã teremos início ao período da janela de espera que irá até o o dia 19 de Agosto em Barra de La Cruz. Homens e mulheres já estão a espera de um swell no pico de direita.

09/Ago/2021 - Equipe Surfguru - Oaxaca - México

E voltou!

Quase dois meses após o fim da última etapa no Rancho, teremos a volta do Tour masculino e feminino nas clássicas direitas de Barra de La Cruz. O pico, que tem bombado durante a temporada mexicana, promete receber uma ondulação no início do período de competições e temos chances de vermos imagens parecidas com o evneto de 2006, quando Andy Irons saiu como campeão em um dos eventos mais perfeitos do século.

Então fique ligado para saber as condições, baterias e alguns palpites, claro, para o seu time no fantasy!

Análise da Previsão

Começamos com a pergunta mais importante: vai dar onda? Pela previsão, sim!

O pico funciona com ondulações de Sul-sudoeste que atravessam o pacífico e quebram na costa mexicana. Isso significa que as ondulações que encostam no litoral costumam ter viajado distâncias muito grandes, resultando em um swell alinhado. Para amanhã (dia 10/08, 1o dia de evento), há a previsão da chegada de uma nova ondulação e deve fazer o mar reagir para 2m com 12 segundos de período vindso de sul-sudoeste.

O vento pode ser uma constante positiva ao longo dos dias de evento, se mantendo com uma velocidade baixa na previsão. Porém, ainda é cedo para afirmarmos isso e podemos ver alterações ao longo dos dias de campeonato. A boa notícia fica pelo fato de já termos visto a onda quebrar de maneira épica com diversos ventos, então a expectativa pela baterias não mudam tanto.

Ao longo da semana, a ondulação roda para sudoeste e pode atrapalhar um pouco a formação na praia, pois o pico é bem mais protegido das ondulação de oeste. Porém, antes do fim da janela, ainda temos a expectativa da chegada de um swell potente de sul-sudoeste, que pode chegar a 2,5m com 17 segundos de período. Quem sabe não teremos as finais disputadas em direitas perfeitas?

gráfico de altura das ondas Oaxaca Mexico

grafico de altura das ondas Oaxaca, mexico

Gráfico de altura das ondas Oaxaca, Mexico

As Baterias

O chaveamento do Round 1 já está definido e teremos a presença de inúmeros competidores de fora do tour, principalemnte no masculino. Devido as lesões de alguns competidores, foram necessários convidar outros atletas para completar o chaveamento, além dsa vagas dos Wildcards locais. O brasileiro Matheus Herdy foi um dos beneficiados, assim como os atletas olímpicos Rio Waida (IDO) e Lucca Mesinas (PER) que terão a chance de disputar o evento no México.

Outra atleta brasileira que se deu bem foi a Silvana Lima, a nossa veterana! Após as olimpíadas em Tóquio, a cearense foi convidada para substituir atletas que não poderão participar do evento e já está em solo mexicano fazendo seus treinos para quebrar nas baterias.

Se liga no chaveamento!

CORONA OPEN MEXICO APRESENTADO PELA QUIKSILVER:

01: Kanoa Igarashi (JPN), Kelly Slater (EUA), Kolohe Andino (EUA)

02: Griffin Colapinto (EUA), Jadson André (BRA), Lucca Mesinas (PER)

03: Morgan Cibilic (AUS), Deivid Silva (BRA), Rio Waida (IDN)

04: Filipe Toledo (BRA), Jeremy Flores (FRA), Jhony Corzo (MEX)

05: Italo Ferreira (BRA), Peterson Crisanto (BRA), Mateus Herdy (BRA)

06: Gabriel Medina (BRA), Jack Robinson (AUS), Diego Cadena (MEX)

07: Conner Coffin (EUA), Matthew McGillivray (AFR), Adrian Buchan (AUS)

08: Yago Dora (BRA), Owen Wright (AUS), Mikey Wright (AUS)

09: Frederico Morais (PRT), Caio Ibelli (BRA), Alex Ribeiro (BRA)

10: Ryan Callinan (AUS), Leonardo Fioravanti (ITA), Connor O´Leary (AUS)

11: Adriano de Souza (BRA), Ethan Ewing (AUS), Michel Bourez (TAH)

12: Seth Moniz (HAV), Miguel Pupo (BRA), Wade Carmichael (AUS)

CORONA OPEN MEXICO APRESENTADO PELA QUIKSILVER:

01: Sally Fitzgibbons (AUS), Keely Andrew (AUS), Silvana Lima (BRA)

02: Johanne Defay (FRA), Malia Manuel (HAV), Shelby Detmers (MEX)

03: Carissa Moore (HAV), Bronte Macaulay (AUS), Regina Pioli (MEX)

04: Tatiana Weston-Webb (BRA), Courtney Conlogue (EUA), Macy Callaghan (AUS)

05: Stephanie Gilmore (AUS), Isabella Nichols (AUS), Brisa Hennessy (CRI)

06: Caroline Marks (EUA), Tyler Wright (AUS), Sage Erickson (EUA)

Fantasy

E a volta das competições da WSL também marcam a volta do Fantasy! Já escalou seu times para o começo do evento? Lembrando que devemos ter a possibildiade de troca de atletas até o início do round 3 (round of 32) tanto no masculino quanto no feminino.

Analisando o pico temos que destacar os surfistas que conseguem fazer boas linhas na onda, encaixando sequência de movimentos com manobras progressivas. O trio brasileiro é destaque, obviamente, com Ítalo, Medina e Toledo sendo sérios concorrentes ao caneco, principalmente se o mar estiver entre 0,5m e 1m e os aéreos forem manobras bem recompensadas.

Além deles, surfistas como Kanoa Igarashi e Griffin Colapinto podem ir bem na etapa, pois conseguem misturar manobras de borda com aéreos de maneira bem fluida e segura. Kolohe Andino voltando de lesão pode ser uma surpresa também. Fora esses atletas, é difícil cravar quem pode ir bem ou mal no evento por dois motivos: são todos surfsitas de excelente qualidade (Jeremy, Owen, Kelly, ...) e não há campeonato do CT no pico há 15 anos. Vamos ter que ver como as ondas serão julgadas nas condições, entender critérios dos juízes e adaptação dos atletas. A única coisa certa é que teremos emoções!

No feminino, também há um cenário duvidoso pelos mesmos motivos do masculino. O destaque tem que ser a campeã olímpica Carissa Moore, dona de um power surf insano e com muita técnica para fazer a linha e entubar. Além dela, vale ficar de olho nas brasileiras, Tati será favorecida por surfar de backside e poder desferir manobras agressivas na onda e a Silvana surfará de frontside, o que é o ponto forte da atleta.

Além delas, o surf da Tyler Wright encaixa muito com a onda, porém a australiana vem em um ano de altos e baixos. Já a hepta campeã Stephanie Gilmore também pode fazer bonito no evento de direitas longas, especialidade dela. Os dois primeiros rounds serão fundamentais para vermos como os atletas se comportam nas condições de surf do pico, então fique ligado para fazer alterações (se precisar) antes do começo do round 3.

Para mais informações, fique ligado no Surfguru!

Mahalo!