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Paulo Moura é o campeão da 5ª edição Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes

Pernambucano foi premiado na principal categoria, Maior Onda do Ano, com incrível swell na praia de Naufragados, em Florianópolis (SC). Na categoria Onda do Ano, Guilherme Hilel e Michaela Fragonese, foram os destaques.

07/Abr/2023 - Approach Comunicação - Brasil

Considerado um dos points de surfistas e body borders, a praia de Naufragados, em Florianópolis (SC), foi um dos destaques da 5ª edição do Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes. Foi no local que o experiente atleta Paulo Moura, referência quando o assunto é surf em ondas gigantes, foi laurado com a premiação máxima: a Maior Onda do Ano! Além do surfista pernambucano, a elite do esporte foi reverenciada durante a cerimônia de premiação que aconteceu na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes, além de enaltecer os big riders raízes que desbravam águas em condições adversas, também mostrou o quanto o litoral brasileiro é vasto em ondas gigantes, provando que Nazaré é aqui! 

Grande campeão da noite, Paulo Moura, que teve sua onda registrada pelo cinegrafista Humberto Ferreira, citou suas inspirações no esporte e dedicou o prêmio à comunidade de Naufragados: “Eu queria dizer, especialmente porque eu sou pernambucano, junto com o Eraldo e o Burle, que vocês sempre foram a nossa inspiração no surf! Eu fiquei aqui olhando eles, segui o caminho da competição e, depois, migrei para as ondas grandes. E, hoje, estou podendo pegar ondas no Brasil e no mundo! É bom porque tem o legado que vocês deixaram para a gente e sou muito grato por isso! Queria oferecer esse título, especialmente, para toda a comunidade de Naufragados.  Deus abençoe vocês! Essa onda aqui é para vocês, esse título é para vocês”.  

Nas categorias Ocyan Onda do Ano Masculino e Feminino, os vencedores foram Guilherme Hilel e Michaela Fragonese, com registros de picos no estado do Rio de Janeiro. Os big riders mostraram que o litoral fluminense é cheio de desafios. Guilherme se aventurou na Barrinha, que fica na cidade de Saquarema. Já Michaela enfrentou o swell da praia de Itacoatiara, em Niterói.  

Em seu discurso de agradecimento, Guilherme homenageou Marcio Freire, surfista que morreu em Nazaré, Portugal, no início do ano. “Eu quero dedicar este prêmio ao Marcio. A família dele fez questão de me presentear com o colete inflável e a luva de borracha dele. Ele me passou o cinturão e eu, como surfista de ondas grandes, tenho a obrigação de honrá-lo”.  

Michaela ressaltou a importância do evento dar oportunidade para as mulheres se destacarem. “Queria parabenizar a produção por colocar essa categoria feminina, porque o ciclo de ondas grandes no Brasil ainda está muito precário nesse sentido. Os campeonatos não querem colocar a categoria feminina e isso é muito triste. Mas aqui não, aqui vocês sempre colocam. Estaremos sempre por aqui dando o nosso show à parte”. 

Um dos momentos mais esperados da premiação, a categoria Melhor Vaca foi vencida pelo campeão mundial Lucas Chumbo.  O destemido surfista encarou uma onda gigante na Laje do Gardenal, na cidade do Rio de Janeiro, e teve o tombo registrado por Yunes Khader.  

Quem entregou o prêmio ao atleta e ex-BBB ,foi o surfista Pedro Scooby, que brincou: “Essa é a categoria mais divertida do prêmio”. Já Lucas, completou: “Às vezes, as coisas parecem que vão dar errado e acabam dando certo”.  

Dudu Pedra e Camille Oliveira foram os campões na categoria Melhor Onda Bodyboard masculino e feminino.  Ele surfou em Itacoatiara, Niterói, e o registro foi de Caio Amaral. Já Camille esteve em Rosa Sul, Santa Catarina e sua onda foi registrada por Matheus John. Para Dudu, surfar uma onda gigante é uma oportunidade de estar vivo de forma intensa. “Na real, a gente que é body border é apaixonado pelo esporte. Ás vezes, ninguém vê o que a gente fez. Mas é muito importante ser honrado publicamente, receber esse prêmio diante de tantas pessoas. Uma vez, eu li uma frase muito maneira, que dizia que nada é mais caro do que você perder uma oportunidade. Eu vejo cada onda grande como uma oportunidade de viver! E, assim, a gente vai vivendo!”.  

A sergipana Camille não pôde comparecer ao evento. Mas, ela fez questão de enviar um vídeo agradecendo à organização do evento. “Estou muito feliz por essa vitória. É uma realização muito grande. Tem muito valor pra mim”.  

O prêmio na categoria Melhor Onda Bodysurf, foi para Kalani Latanzi. Assim como Dudu Pedra, o atleta também surfou em Itacoatiara, Niterói, e Matheus Couto foi o profissional que filmou a performance. Kalani, homenageou a mãe e o cinegrafista que o acompanhou durante os dias de surf.  

“Viva o Bodysurf, o Bodyboard, todos os esportes de água, especialmente o Bodysurf, que é o esporte base, aquele que pode salvar vidas. Então, se você tem um know-how Bodysurf, você tem uma capacidade de talvez salvar uma pessoa ou estar ali esperto preparado para ondas grandes. É isso, queria dedicar esse prêmio para uma pessoa especial, a mulher da minha vida, Claudia Alvin, que está ali em cima. Ela é a pessoa que me criou, tudo que eu sou, devo a ela. Quero parabenizar todo mundo, os organizados, os atletas, agradecer esse cara aqui ao meu lado, Matheus Couto, videomaker revelação. No último surf, ele ficou comigo lá três dias”.  

Um dos momentos mais emocionantes da noite aconteceu quando Ricardo Bocão foi homenageado e lendas do surf subiram no palco. Alguns deles foram os primeiros big riders que surfaram ondas gigantes no Brasil. Rico Souza, Eraldo Gueiros, Fernanda Guerra e Ricardo Bocão foram ovacionados pelo público. “Eu fico muito feliz de ver esta festa linda, com tantos surfistas de ondas grandes e estar aqui, ao lado de companheiros de tantos anos. Esta festa é linda demais. Aloha!”, declarou Rico.  

Confira os vencedores de cada categoria:  

Maior Onda do Ano   

1º lugar 

Atleta: Paulo Moura – Cinegrafista: Humberto Ferreira – Local: Naufragados (SC)   

2º lugar  

Atleta: Ian Concenza – Cinegrafista: Renan Vignoli – Local: Laje de Manitiba (RJ)   

3º lugar 

Atleta: Gabriel Sampaio – Cinegrafista: Pedro Rolon – Local: Itacoatiara (RJ)

Ocyan Onda do Ano Masculino  

1º lugar 

Atleta: Guilherme Hilel – Cinegrafista: Matheus Couto – Local: Barrinha (RJ)   

2º lugar  

Atleta: João Chianca – Cinegrafista: Matheus Couto – Local: Barrinha (RJ)   

3º lugar 

Atleta: Pedro Calado – Cinegrafista: Matheus Couto – Local: Itacoatiara (RJ)  

Ocyan Onda do Ano Feminino 

1º lugar 

Atleta: Michaela Fragonese – Cinegrafista: Cesar Aiello – Local: Itacoatiara (RJ)   

2º lugar  

Atleta: Alessandra Marinelli – Cinegrafista: Renan Vignoli – Local: Laje de Manitiba (RJ) 

3º lugar 

Atleta: Michele Des Bouillons – Cinegrafista: Renan Vignoli – Local: Laje de Manitiba (RJ) 

Melhor Vaca  

1º lugar 

Atleta: Lucas Chumbo – Cinegrafista: Yunes Khader – Local: Laje de Gardenal (RJ)  

Melhor Onda Bodyboard Feminino   

1º lugar 

Atleta: Camille Oliveira – Cinegrafista: Matheus John – Local: Rosa Sul (SC)   

Melhor Onda Bodyboard Masculino   

1º lugar 

Atleta: Dudu Pedra – Cinegrafista: Caio Amaral – Local: Itacoatiara (RJ)   

Melhor Onda Bodysurf   

 1º lugar 

Atleta: Kalani Latanzi– Cinegrafista:  Matheus Couto– Local: Itacoatiara (RJ) 

Patrocínios e parcerias         

O Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes está em sua 5a edição e conta com patrocínio master da Ocyan, patrocínio da Interoceânica e Lyr a Navegação. Apoio da Cerveja Praya, Monster Energy Drinks, da Mamba Water, do Hotel BE Loft Lounge e da Teccel. Parceria de mídia do Canal Woohoo, sites Surfguru e RicoSurf e organização da Extreme Club e Kauza Marketing.      

Surfista Paulo Moura é o grande campeão da 5ª edição Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes  

 

Considerada uma das principais premiações do surf nacional, o Prêmio Brasileiro Ocyan de Ondas Grandes tem como objetivo eleger as melhores e mais impressionantes ondas surfadas no litoral brasileiro através do registro fotográfico e de vídeo. Nesta edição, a competição recebeu 471 inscrições, o que foi considerado um recorde na história do prêmio!