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Pediatra, mãe de 4 filhos e surfista

18/Nov/2008 - FMA Notícias - Santos - São Paulo - Brasil

Imagine administrar o tempo sendo médica pediatra, atuando em pronto-socorro e UTI Neonatal, mãe de quatro filhos, dois deles gêmeos, e praticar esportes diariamente. A santista Katherine Ileck mostra que é possível conciliar as atividades e, como ela mesma diz, sem descuidar de nenhum compromisso. A atividade esportiva funciona como válvula de escape e para confirmar a vida atribulada, pratica surf, corrida, natação e musculação.

Aos 35 anos de idade, ela tem como nova paixão o surf e aprende as técnicas na Rip Curl Girls Tour, escola de iniciação exclusiva para o público feminino, na Praia do José Menino. “Ela é exemplo para a meninada. Está sempre disposta, animada e sabemos que tem uma vida agitada, com o seu trabalho e a família”, contou Diolanda Vaz, coordenadora da Escolinha.

Katherine é pediatra há 10 anos e tem a importante função de atuar em UTI Neonatal. “É cansativo em alguns momentos, mas extremamente prazeroso. Gosto muito do que faço”, garantiu. Em casa, cuida dos quatro filhos, Luciano, 10 anos, os gêmeos Thais e Gustavo, sete, e Victor, o caçula, com cinco.

“São crianças ótimas, companheiras, uns amores. O trabalho que me dão é o comum a qualquer criança. Acho que escolhi a profissão certa. E não posso esquecer o meu maridão, que me apóia em todas as minhas maluquices e me dá a maior força com as crianças”, elogiou.

Para acrescentar ela também encontra tempo para competir e no próximo dia 30 estará na 4ª AT Revista Guarujá 8K, corrida exclusiva para mulheres, na Praia da Enseada. A animação é grande. “Tenho participado de algumas provas em São Paulo e simplesmente tenho adorado. Nunca participei de uma corrida feminina e acho a idéia a confirmação do que se vê hoje. Nós já conquistamos o nosso espaço, agora é deitar e rolar. É claro, com muita delicadeza e charme”, ressaltou.

“Corro para me divertir e este ano participarei sem preocupação com o tempo. Quero completar a prova, mas o ano que vem quem sabe?”, avisou a médica, que começou a correr há cerca de um ano e meio, com orientação de um professor. “Sempre tive vontade de correr. O início foi um horror, ficava muito dolorida e contava os minutos para acabar logo”, lembrou.

“Aos poucos, fui conhecendo os meus limites e comemorando a cada quilometro corrido”, contou Katherine e como médica, destacou que a importância da orientação profissional no aprendizado. “Foi fundamental neste período”, frisou a atleta, que corre com o pessoal da Academia Physical Planet. “Treino 6 km três vezes por semana”, contou.