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Peixes mortos podem prejudicar surf na pororoca

A foto mostra os pescadores navegando a sua canoa por peixes mortos ao longo do Rio Manaquiri, um afluente do Amazonas, próximo à cidade de Manaquiri, em 28 de novembro de 2009

30/Nov/2009 - - Belém - Paraíba - Brasil

A maior floresta tropical do mundo sofre com a seca sazonal, matando toneladas de peixes. Pode ser que a Pororoca não seja surfável por um bom tempo se esta sêca se estender por muito tempo.

Como está no seu estado atual, o rio poderá ter uma camada de peixe morto, junto com outros detritos para tornar a sessão de surf difícil. Pode ser a hora de incluir uma previsão de "peixes" nos planos do Surfe na pororoca.

A Pororoca é conhecida em toda a bacia amazônica, a partir da pequena vila de São Domingos do Capim, no estado do Pará, até o temido monstro do Rio Araguari, no Estado do Amapá, nas profundezas da selva.

Capital do Amapá, Macapá, está nas terras da Amazônia, a sudoeste do extenso Canal Norte, onde a largura da pororoca estende-se por 16 km. A partir desta porta barcos são o único acesso aos canais remotos em volta das ilhas Mexiana e Caviana. A pororoca já foi até vista há mais de 200 km no interior do pequeno afluente do Rio Amazonas, o Rio Guajará.

Com um labirinto de canais de tortuosos rios, uma gama diversificada de criaturas mortas, e os bancos de areia, sendo arremessados rio acima em excesso a 30 km/h , o conceito de caçar a pororoca é uma perspectiva verdadeiramente fenomenal.

"Não há nada que se compare a isso! No oceano uma boa onda pode durar em torno de 30 segundos, mas a pororoca você pode navegar por uns seis minutos ou mais. É um sonho que se torna realidade!" disse o Campeão de surfe na Pororoca, Ricardo Tatuí.

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