Reef Hawaiian Pro começa em Haleiwa

Segundo Randy Rerick, legendário organizador do surf profissional e diretor executivo da série de eventos, a culpa desse flat é de La Niña. “Em 29 anos nunca tivemos que esperar tanto para dar início à competição”, declarou Rarick. As ondas não aumentaram muito, mas dá para competir. Não é a primeira vez, infelizmente, que os atletas terão que usar suas pranchas pequenas nesse pico. Ano passado também foi dureza. Essa etapa 6 estrelas terminará, caso as ondas não sumam, na quarta-feira.

Devido à falta de tempo as baterias foram diminuídas de 30 para 20 minutos. Vale lembrar que no Havaí não há baterias homem x homem. São quatro atletas brigando pelas poucas ondas em cada disputa. Consideraram a possibilidade de rolar “double heat”, com baterias sendo disputadas simultaneamente no pico ao lado, Avalanche. Mas essa onda ainda não está funcionando. Vário brasileiros entram só no segundo ou terceiro round por conta de sua posição no ranking. Alguns deles como Jesse Mendes precisam se dar para entrar na corrida pelo título mundial 2012.

O havaiano Sunny Garcia, maior campeão da Tríplice Coroa [6 vezes] disse que não surfaria se as ondas estivessem pequenas. Blefou. Enquanto escrevo esse post ele está competindo contra Jano Belo, sem cordinha, nas marolas havaianas.