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Viver desconectado nos dias de hoje é quase uma utopia! Estamos cada vez mais plugados e dependentes da tecnologia

12/Jun/2013 - Redação SURFAR - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Atualmente as pessoas praticamente fazem uma transmissão ao vivo de suas viagens com vídeos, fotos e tweets. E o que mais me impressiona é que muitos dos “posts” sobre viagens são feitos por surfistas.

A real é que todo mundo gosta de viajar, mas ninguém gosta tanto quanto a galera que pega onda. As pessoas “normais” querem tirar um mês de férias para descansar, já os surfistas fazem de tudo para pegar um swell, seja fazendo um bate-volta para o litoral ou indo para aquela surf trip dos sonhos.

O fotografo Pedro Tojal e a cinegrafista Tatiane Araújo se juntaram aos surfistas Eric de Souza, Gabriel Pastori, Ian Cosenza e Hugo Bittencourt para reviver o que a geração dos anos 70 e 80 viveram. Acamparam um mês em uma ilha deserta, sem mapas de previsão, internet e comunicação pelo simples prazer de pegar ondas entre amigos. Essa experiência única vocês poderão em breve conferir na matéria “Desconectados do Mundo”, que também vai virar o mais novo filme da Surfar, contando os bastidores de tudo que eles viveram.

Mas assim como gostamos de desconectar, sabemos da importância de estar antenados. Graças as nossas conexões, conseguimos identificar o maior swell do ano antes que ele atingisse o Tahiti e, sem perder tempo, enviamos nosso colaborador Bidu Correia para lá. Por internet, ele nos manteve atualizados de tudo que acontecia em Teahupoo. Dava até pra ouvir as ondas quebrando do outro lado da linha. Antes de voltar, Bidu nos enviou o material desse que, sem dúvida, foi o maior swell que atingiu o sul do Pacífico desde o “Red Code”, aquela ressaca que fez o WCT de 2011 parar.

Já a coluna Conexão Nordeste é prova que estamos sempre buscando atingir novos horizontes. Dessa vez o fotógrafo Clemente Coutinho escalou uma galera de Pernambuco para explorar o melhor destino da Nicarágua: Puerto Sandino. Alan Donato, Douglas José e Romero Rodrigues convidaram o capixaba Krystian Kymerson para explorar essa que está sendo considerada a melhor região para o surf na Nicarágua. Eles encontraram condições perfeitas para treinar tubos e manobras, e contam em detalhes como é esse paraíso do terral e água quente.

Viajar é o que nos move e não precisamos de luxo para ser felizes. Você vai até lembrar da sua surf trip pelo hotel que ficou, pelas iguarias que comeu ou pelas praias paradisíacas que visitou. Porém, a melhor surf trip é aquela que você pegou altas ondas. Não importa se você é surfista rico ou pobre. Outro dia escutei de um médico renomado uma frase que me fez refletir sobre tudo isso: “Não ligo pra carro novo, minha vida é trabalhar para viajar e pegar onda”. Na hora que escutei isso tive a certeza que a felicidade custa pouco, pelo menos para nós surfistas, e o nome dessa felicidade é onda boa.