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Surfing WA Sugere Soluções para Evitar Novos Ataques de Tubarão

O recente ataque de um tubarão ao tricampeão mundial Mick Fanning durante a final do J-Bay Open tornou-se num dos episódios mais vistos e comentados da história do surf mundial.

17/Ago/2015 - SurfPortugal.pt - Austrália Ocidental - Austrália

Depois de todo o lado viral da questão, agora é tempo de refletir bem sobre o sucedido, e a Surfing WA sugere já uma solução para o aumento da segurança dos atletas nas provas, de forma a evitar novos ataques.

Nos últimos três anos a Surfing WA já foi responsável pela introdução de uma patrulha de jet ski nas provas, que complementava o trabalho dos "spotters" de praia. Mas o ataque a Fanning provou que ainda há muito a melhorar. "Este episódio fez toda a gente pensar se está a ser feito o suficiente", começou por dizer Mark Lane, CEO da Surfing WA. "Estamos a falar de um problema que não enfrentámos há 10 anos", frisa.

Durante os últimos cinco anos a introdução de controlo aéreo e também de mais embarcações na água tem ajudado a reduzir os riscos de um ataque. Contudo, Lane garante que é preciso fazer mais no futuro, sendo que para além de se controlar pelo ar também seria preciso "olhar por baixo". A hipótese passa assim pela utilização de sonares.

A vigilância aérea através de helicópteros é um dos meios mais eficazes, mas trata-se de algo muito dispendioso. "Temos de encontrar medidas economicamente mais rentáveis. Nesse sentido, os sonares, idênticos aos utilizados na indústria da pesca, são uma boa ajuda, podendo ser colocados no fundo do mar ou, principalmente, por baixo dos jet-skis", aponta.

O fato de o tema estar na ordem do dia já fez com que inúmeras empresas de Perth se tenham disponibilizado para estudar formas de utilizar esse sistema sonar. No entanto, Mark Lane acredita que qualquer nova tecnologia só estará totalmente operacional por volta de 2020, uma vez que precisa de ser bem estudada e afinada para depois ser colocada em prática.

Atualmente, os regulamentos permitem que os campeonatos no Oeste australiano tenham até seis jet-skis na água em simultâneo. Algo que ainda é insuficiente na opinião do responsável da Surfing WA. Mas Lane pede que, devido ao mediatismo do caso de Fanning, não se pense apenas nas competições profissionais. "Temos de pensar que também existem muitas escolas de surf na água, evento escolares e regionais, sendo que é preciso criar para eles o mesmo nível de segurança", defende.

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