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Surfista desaparecido em Pipeline: somente a prancha apareceu

13/Jan/2007 - Mike Gordon - Honolulu advertiser - Hawaii - Estados Unidos

Do seu lar em Porto Rico a avó compartilha com a noiva do surfista, a família e amigos de Joaquin Velilla oram pelo seu retorno seguro. Ele saiu para surfar no final da tarde de quinta-feira nas ondas implacáveis de Banzai Pipeine e desapareceu.

O Corpo de Bombeiros de Honolulu, no Hawaii, a Guarda Costeira e os salva-vidas do North Shore procuraram pelo ar e de barco ontem pelo shaper de 35 anos. A procura foi de Mokule'ia até a ponta de Kahuku, e 20 kilometros mar adentro `” mais de 1.000 milhas quadradas cobertas, a Guarda Costeira disse.

Não acharam nada.

O único sinal de Velilla até agora é a sua prancha de surf. HFD. Capt. Frank Johnson disse "uma pessoa anônima" achou na noite de quinta-feira a prancha de Velilla às 7 da noite na praia de Ehukai, próximo a pipeline, e ontem entregou-a ao pessoal do Departamento. "Foi confirmada ser a prancha do surfista perdido" Johnson disse.

"Ele remou para o outside de Pipeline e não voltou para casa," disse Mariela Acosta, sua noiva de 32 anos. "Tenho que trabalhar até a noite, e quando voltei para casa, perto das 10 da noite, ele não estava aqui. Então fui até Pipe e encontrei o seu carro estacionado. Chamei então a emergência 911."

A procura `” que incluiu um helicóptero e um barco de Guarda Costeira, assim como o dois helicópteros dos salva-vidas de Honolulu `” começou depois do chamado de emergência, aproximadamente às 11:15 da noite da quinta-feira, autoridades disseram.

O Corpo de Bombeiros procurou até às 2 da manhã de ontem antes de suspender esforços até amanhecer. Usando óculos de visão noturna, investigadores da Guarda Costeira permaneceram procurando por toda a noite. Um porta-voz do Corpo de Bombeiros disse que o tempo estava claro mas as ondas fortes e o vento dificultaram a procura.

"Numa procura aérea, muito baseada em visibilidade, o balanço do mar e as espumas tem um efeito negativo," disse.

Um swell de Oeste empurrava quantidades enormes de água em direção à praia de Sunset com ondas de até 20 pés. Ontem algumas séries foram calculadas ter 22 pés.

Acosta disse que seu noivo é um "waterman" experiente que surfava por mais de 20 anos e shapeava pranchas de surf por 15 anos.

O par se mudou há cinco anos de Porto Rico.

"Joaquin é um surfista impetuoso," disse. "É muito atlético, saudável, nenhum vício. Muito cometido a seu esporte. Isso era a sua vida, surfar e shapear".

Em Porto Rico, Velilla praticamente viveu na praia, seu primo disse. Mudou-se para o Hawaii pelo surf.

"Surfava todos os dias, desde que era pequeno, todos os dias," romano disse. "Quando um furacão veio aqui em Porto Rico, ele ia a procura das ondas grandes. Gostava de ondas grandes. Gostava da adrenalina".

"A ironia é que a maioria dos acidentes sérios e mortes lá em Pipeline aconteceram a surfistas sérios," disse. "Pipeline não tem muita margem para erro. É uma onda que quebra rapidamente. Tem frações de um segundo responder".

As ondas da quinta-feira eram pesadas, e as correntes costeiras provocadas pelo swell de Oeste podem rapidamente varrer alguém no litoral em direção a Praia de Sunset. Ou pior, uma onda quebrando pode empurrar um surfista numa caverna no recife, e o prender numa armadilha.

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