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TATI WESTON-WEBB JÁ ESTÁ NAS QUARTAS DO BILLABONG PRO PIPELINE NO HAVAÍ

A brasileira vai enfrentar a bicampeã mundial Tyler Wright. A nova geração se destacou barrando Stephanie Gilmore, com o destaque do dia foi outra jovem surfista, Molly Picklum.

03/Fev/2023 - WSL - Oahu Costa Norte - Hawaii - Estados Unidos

BANZAI PIPELINE, Oahu, Havaí / EUA (Sexta-feira, 03 de fevereiro de 2023) – Depois de um dia só de baterias da categoria masculina, a quinta-feira ficou só para as mulheres competirem nas ondas de 4-6 pés de Pipeline e Backdoor, no Havaí. Foram realizadas a primeira fase, a repescagem e as oitavas de final, com a brasileira Tatiana Weston-Webb, sendo uma das classificadas para as quartas de final do Billabong Pro Pipeline. Foi um dia de muitas surpresas e a nova geração se destacou, deixando a octacampeã mundial Stephanie Gilmore e a também experiente Courtney Conlogue em último lugar no primeiro desafio do ano.

Mas, Tatiana Weston-Webb confirmou o favoritismo contra a portuguesa Teresa Bonvalot e vai disputar com a bicampeã mundial Tyler Wright, a segunda vaga para as semifinais da etapa que abre o World Surf League Championship Tour 2023 e o ciclo olímpico para os Jogos de Paris 2024. A seleção brasileira tem mais nove surfistas na terceira fase masculina do Billabong Pro Pipeline, que está sendo transmitido pelo  site da WSL e pelos canais SporTV e Globoplay. A próxima chamada para as duas categorias será na sexta-feira às 14h45, no Brasil.

Na quarta-feira, Miguel Pupo competiu na primeira bateria do dia e o mesmo aconteceu na quinta-feira, com Tatiana Weston-Webb abrindo a temporada feminina em Pipeline. A bateria foi fraca de ondas, com a maioria fechando rápido e a brasileira buscou os tubos nas direitas do Backdoor. Mas, conseguiu avançar direto para as oitavas de final, com os 4,84 pontos que totalizou. A norte-americana Caroline Marks venceu por 6,36 e Teresa Bonvalot ficou em último, com apenas 2,04 nas duas notas computadas.

A portuguesa depois passou pela repescagem, derrotando a também jovem australiana Isabella Nichols, com ambas eliminando a experiente Courtney Conlogue. A nova geração já tinha surpreendido no confronto anterior, com as norte-americanas Caitlin Simmers de 17 anos e Alyssa Spencer de 19, deixando a octacampeã mundial Stephanie Gilmore em último lugar no Billabong Pro Pipeline. A australiana completou 35 anos de idade no domingo e já perdeu a lycra amarela de número 1 do ranking, para quem vencer no Havaí. 

Após o término da repescagem, foi iniciada as oitavas de final no sistema “overlapping heats”, com duas baterias de 40 minutos de duração, sendo realizadas simultaneamente. Outra surpresa aconteceu logo no segundo duelo, com a “Rainha de Pipeline” sendo barrada pela californiana Lakey Peterson. A havaiana Moana Jones Wong ganhou a primeira etapa completa do CT feminino nos tubos de Pipeline no ano passado, mas dessa vez terminou em nono lugar.

As duas chegaram a dividir o “line up” com Tatiana Weston-Webb, que disputou o confronto seguinte com a portuguesa Teresa Bonvalot. A brasileira também está na história de Pipeline, por ter vencido a primeira bateria do CT feminino no maior palco do esporte em 2021, na continuação da etapa iniciada na ilha de Maui. No ano passado, Tati perdeu nas oitavas de final para a própria Moana Jones Wong, mas agora avançou derrotando a portuguesa Teresa Bonvalot por 9,10 a 5,00 pontos. 

“Eu sabia que ia ser uma bateria difícil, então tentei me manter ativa desde o início. A Teresa (Bonvalot) é uma excelente surfista e eu estava torcendo pra ela ganhar uma vaga no CT, mas não conseguiu infelizmente”, disse Tatiana Weston-Webb. “Eu sabia que teria uma chance de vencer, se eu pegasse uma onda boa de backside e acabou dando tudo certo. Nessas férias eu consegui passar bastante tempo com meu marido (Jessé Mendes), me divertindo, curtindo a vida. Mas, voltei a treinar forte mais cedo esse ano, porque tenho minhas metas para 2023. Quero me qualificar para as Olimpíadas, para representar bem o Brasil e manter minha consistência no CT. Sei que sou uma boa surfista e confio no meu talento”.

TATIANA X TYLER - A próxima adversária de Tatiana Weston-Webb em Pipeline é a bicampeã mundial Tyler Wright, que venceu a oitava de final australiana com Sally Fitzgibbons, por 10,24 a 7,27. Tati e Tyler já se enfrentaram 22 vezes em etapas do CT e o placar está 12 a 10 para a australiana, mas a brasileira ganhou as quatro últimas baterias que elas disputaram. A última foi na grande final do Corona Open J-Bay no ano passado na África do Sul, quando Tatiana fez o maior placar feminino da temporada 2022, 17,50 pontos somando notas 9,00 e 8,50 com seu ataque de backside nas direitas de Jeffreys Bay. 

Quem vencer este 23.o confronto entre Tatiana Weston-Webb e Tyler Wright no Havaí, vai disputar a primeira vaga para a grande final do Billabong Pro Pipeline com quem passar do duelo entre a costa-ricense Brisa Hennessy e a americana Lakey Peterson. Na chave de baixo, a vice-campeã em Pipeline no ano passado, Carissa Moore, enfrentará na terceira bateria a australiana Molly Picklum, que tirou as maiores notas da quinta-feira, 8,00 e 7,67. Já a última quarta de final será entre duas jovens havaianas, Gabriela Bryan e Bettylou Sakura Johnson. 

SELEÇÃO BRASILEIRA – Enquanto a categoria feminina já definiu as quartas de final, a masculina ainda tem 32 surfistas para disputar classificação para as oitavas de final na terceira fase. A seleção brasileira tem nove concorrentes ao título do Billabong Pro Pipeline. O campeão olímpico, Italo Ferreira, vai abrir o próximo dia com um dos estreantes da temporada, Ian Gentil. Na chave de cima, que vai apontar o primeiro finalista, tem também Caio Ibelli na sétima bateria contra outro havaiano, Ezekiel Lau, depois Samuel Pupo na oitava com o australiano Ryan Callinan.

O atual campeão mundial, Filipe Toledo, abre a chave de baixo enfrentando o costa-ricense Carlos Munoz na nona bateria. Na décima, Yago Dora encara o defensor do título em Pipeline, Kelly Slater. Na 12.a, tem o recordista de nota na quarta-feira, João Chianca, contra o japonês Kanoa Igarashi. Na 13.a, está Michael Rodrigues com o australiano Jack Robinson. Na disputa seguinte, entra Gabriel Medina com o norte-americano Jake Marshall. Depois, Miguel Pupo disputa a última vaga para as oitavas de final com o francês Maxime Huscenot.

Billabong Pro Pipeline em memória a Andy Irons é realizado com patrocínio da Billabong, Pacífico, Apple, Yeti, 805 Beer, Red Bull, Shiseido, Craft 1861, Turtle Bay, True Surf, Sambazon, Spectrum, Puravida, Surfline e Surf Shack. O prazo vai até o dia 10 de fevereiro e a competição está sendo transmitida pelo site da WSL e pelo Aplicativo e Canal da WSL no YouTube. No Brasil, todas as etapas do World Surf League Championship Tour 2023 também passarão ao vivo nos canais SporTV e no Globoplay. 

PRÓXIMAS BATERIAS DO BILLABONG PRO PIPELINE:

TERCEIRA FASE - Vitória=Oitavas de Final ou 17.o lugar com US$ 11.610 e 1.330 pts:

1.a: Italo Ferreira (BRA) x Ian Gentil (HAV)

2.a: Jordy Smith (AFR) x Nat Young (EUA)

3.a: Griffin Colapinto (EUA) x Leonardo Fioravanti (ITA)

4.a: Callum Robson (AUS) x Jackson Baker (AUS)

5.a: Ethan Ewing (AUS) x Liam O´Brien (AUS)

6.a: Seth Moniz (HAV) x Barron Mamiya (HAV)

7.a: Caio Ibelli (BRA) x Ezekiel Lau (HAV)

8.a: Samuel Pupo (BRA) x Ryan Callinan (AUS)

9.a: Filipe Toledo (BRA) x Carlos Munoz (CRC)

10: Yago Dora (BRA) x Kelly Slater (EUA)

11: Connor O´Leary (AUS) x Rio Waida (IDN)

12: Kanoa Igarashi (JPN) x João Chianca (BRA)

13: Jack Robinson (AUS) x Michael Rodrigues (BRA)

14: Gabriel Medina (BRA) x Jake Marshall (EUA)

15: John John Florence (HAV) x Kolohe Andino (EUA)

16: Miguel Pupo (BRA) x Maxime Huscenot (FRA)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 16.000 e 4.745 pontos:

1.a: Brisa Hennessy (CRC) x Lakey Peterson (EUA)

2.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Tyler Wright (AUS)

3.a: Carissa Moore (HAV) x Molly Picklum (AUS)

4.a: Gabriela Bryan (HAV) x Bettylou Sakura Johnson (HAV)

RESULTADOS DA QUINTA-FEIRA EM BANZAI PIPELINE:

OITAVAS DE FINAL - 9.o lugar com US$ 13.500 e 2.610 pontos:

1.a: Brisa Hennessy (CRC) 7,40 x 4,93 Caitlin Simmers (EUA)

2.a: Lakey Peterson (EUA) 12,34 x 7,16 Moana Jones Wong (HAV)

3.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) 9,10 x 5,00 Teresa Bonvalot (PRT)

4.a: Tyler Wright (AUS) 10,24 x 7,27 Sally Fitzgibbons (AUS)

5.a: Carissa Moore (HAV) 7,93 x 4,47 Alyssa Spencer (EUA)

6.a: Molly Picklum (AUS) 12,17 x 3,26 Isabella Nichols (AUS)

7.a: Gabriela Bryan (HAV) 11,17 x 7,96 Macy Callaghan (AUS)

8.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) 9,03 x 8,30 Caroline Marks (EUA)

PRIMEIRA FASE – 1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=Segunda Fase: 

1.a: 1-Caroline Marks (EUA)=6.36, 2-Tatiana Weston-Webb (BRA)=4.84, 3-Teresa Bonvalot (PRT)=2.04

2.a: 1-Carissa Moore (HAV)=10.43, 2-Bettylou Sakura Johnson (HAV)=9.23, 3-Alyssa Spencer (EUA)=4.44

3.a: 1-Moana Jones Wong (HAV)=9.00, 2-Macy Callaghan (AUS), 5.13, Stephanie Gilmore (AUS)=2.80

4.a: 1-Sally Fitzgibbons (AUS)=7.67, 2-Brisa Hennessy (CRC)=3.87, 3-Isabella Nichols (AUS)=1.87

5.a: 1-Gabriela Bryan (HAV)=10.66, 2-Lakey Peterson (EUA)=9.67, 3-Caitlin Simmers (EUA)=3.44

6.a: 1-Molly Picklum (AUS)=11.67, 2-Tyler Wright (AUS)=7.63, 3-Courtney Conlogue (EUA)=5.40

SEGUNDA FASE – 1.a e 2.a=Oitavas de Final / 3.a=17.o lugar com US$ 11.610 e 1.045 pts:

1.a: 1-Caitlin Simmers (EUA)=12.67, 2-Alyssa Spencer (EUA)=6.63, 3-Stephanie Gilmore (AUS)=6.43

2.a: 1-Teresa Bonvalot (PRT)=6.34, 2-Isabella Nichols (AUS)=4.73, 3-Courtney Conlogue (EUA)=4.60

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

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