África: a Nova "Capital" do Surf do Mundo
De acordo com um relatório de tendência abrangente lançado no evento World Travel Market, em Londres, esta semana, o continente africano está se tornando um destino muito procurado pela crescente população de surfistas.
10/Nov/2014 - AFP-Relaxnews - Londres - InglaterraEstima-se que a comunidade global de surfistas é hoje de cerca de 35 milhões. Mas em 2020, esse número está previsto para chegar a 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Surfer Today.
Enquanto a África do Sul já possui uma reputação estabelecida na comunidade internacional de surf, o relatório aponta que o turismo de surf está se desenvolvendo em outros países como Madagascar, Zanzibar, Moçambique e Marrocos.
O relatório da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor também é rápido em apontar, no entanto, que a propagação do vírus Ebola tem tido um impacto negativo sobre o turismo na África Ocidental este ano, e pode parar o desenvolvimento do turismo de surf.
Como parte de seu objetivo de se tornar um esporte olímpico oficial, A International Surfing Association (ISA) fez da África uma prioridade na sua promoção do esporte, que dizem poder estimular as economias locais através da criação de novos postos de trabalho, impulsionando o turismo e inspirar os jovens.
A África do Sul, em particular, tem sido um "reduto do surfe" durante anos com campeonatos nacionais anuais, a proliferação de escolas e planos de abrir um museu de surf.
Dos 86 membros do ISA, 14 são da África.
No próximo ano, Gana hospedará o Surf Series África, enquanto os operadores turísticos especializados já estão oferecendo pacotes de surf familiar e de férias de aventura em todo o continente.
"Surfistas são viajantes aventureiros e a África oferece-lhes um vasto litoral, com praias desconhecidas e desertas", disse o diretor sênior do World Travel Market, Simon Press.
Sem contar o Ebola, no relatório também se destaca Serra Leoa, Libéria, Gana e Costa do Marfim como os países que mais se beneficiarão turismo de surf na África nos próximos cinco anos.