Billabong Pipe Masters decide campeão mundial e define os 34 para o CT 2018
O prazo do Billabong Pipe Masters em memória a Andy Irons, começa na sexta-feira e tem até o dia 20 de dezembro para fechar a temporada 2017 do World Surf League Championship Tour.
04/Dez/2017 - João Carvalho - WSL - Oahu Costa Oeste - Hawaii - Estados UnidosOs surfistas já estão escalados e o havaiano John John Florence e o brasileiro Gabriel Medina vão tentar o bicampeonato mundial, mas o sul-africano Jordy Smith e o australiano Julian Wilson têm chances de conseguir o primeiro título deles esse ano. Também em Banzai Pipeline será definida a lista dos top-34 que vão disputar o CT 2018 e a briga pelas últimas vagas no grupo dos 22 que são mantidos na elite, vai envolver quatorze surfistas na parte de baixo da tabela.
A batalha principal pelo título mundial está mais concentrada em John John Florence e Gabriel Medina, que venceu as duas etapas da perna europeia na França e em Portugal, última parada antes da grande final no templo sagrado do esporte na ilha de Oahu. O havaiano tem 53.350 pontos no ranking e o brasileiro está com 50.250, precisando no mínimo chegar nas quartas de final para atingir 53.700. John John confirma o bicampeonato consecutivo se chegar na final do Billabong Pipe Masters, o que ainda não conseguiu.
No entanto, se o havaiano parar nas semifinais, por exemplo, Medina ainda tem chance de lhe tirar o título se vencer o campeonato, o que ele também não conseguiu ainda, apesar de já ter feito duas finais em Banzai Pipeline. A primeira perdeu para Julian Wilson depois de festejar o título mundial em 2014. No ano seguinte, a decisão foi brasileira e Medina já tinha conquistado a Tríplice Coroa Havaiana e garantido o título mundial de Adriano de Souza ao barrar Mick Fanning nas semifinais. Mineirinho depois ganhou a coroa do Pipe Masters.
John John Florence pode ir dificultando as chances de Gabriel Medina a cada bateria que vencer em Pipeline. Se passar pela terceira fase, obriga o brasileiro a chegar na final para supera-lo. Se ganhar mais uma e avançar para as quartas de final, Medina já vai precisar vencer o campeonato, mesma situação se o havaiano chegar nas semifinais. Já os outros dois concorrentes, John John tira Julian Wilson da briga se passar pela terceira fase e acaba com as chances de Jordy Smith se avançar para as quartas de final.
VAGAS NO CT 2018 – Na parte de baixo da tabela, a briga pelas últimas vagas para o CT 2018 promete ser intensa também. Serão cinco surfistas defendendo suas permanências no G-22, Caio Ibelli (18.o lugar), Jeremy Flores (19.o), Kanoa Igarashi (20.o), Conner Coffin (21.o) e Bede Durbidge (22.o). Entre os nove que podem superar as pontuações atuais deles no ranking, a melhor chance é para os três brasileiros que estão na porta de entrada da zona de classificação, Miguel Pupo (23.o lugar), Wiggolly Dantas (24.o) e Italo Ferreira (25.o). Para eles, a condição mínima é passar da terceira fase no Havaí, ou seja, ganhar duas baterias para garantir 4.000 pontos do nono lugar no Billabong Pipe Masters.
Destes três, o potiguar Italo Ferreira já confirmou sua permanência na elite pelo WSL Qualifying Series, encerrado no sábado na Vans World Cup of Surfing, em Sunset Beach. Com o resultado desta última etapa, o Brasil ficou com seis das dez vagas disputadas no ranking de acesso da World Surf League, o paulista Jessé Mendes, os catarinenses Tomas Hermes, Yago Dora e Willian Cardoso, além de Italo Ferreira e o cearense Michael Rodrigues fechando o G-10 em 11.o lugar no ranking final de 2017.
MICHAEL RODRIGUES AMEAÇADO – Isto porque o terceiro colocado, Kanoa Igarashi, está garantindo sua vaga com o vigésimo lugar nos top-22 do CT no momento, só que ele é um dos cinco ameaçados a sair deste grupo em Banzai Pipeline ainda. O norte-americano foi vice-campeão em sua estreia no Pipe Masters no ano passado, mas caso aconteça de ele sair dos top-22, terá que usar sua terceira posição no QS e aí Michael Rodrigues perde a vaga no CT 2018.
Mas, se os que entrarem forem Italo Ferreira ou o havaiano Ezekiel Lau, o cearense volta a ter o seu nome na elite, porque ambos estão à sua frente no ranking do QS também. Ou seja, depois de passar um sábado inteiro de agonia em Sunset Beach, vendo os nove surfistas que poderiam lhe tirar da 11.a posição no ranking serem barrados até as semifinais, o cearense terá agora mais alguns dias de apreensão, aguardando para saber se sua vaga na elite será confirmada 100% ou não no Pipe Masters.
Além de Miguel Pupo, Wiggolly Dantas e Italo Ferreira, mais seis surfistas têm chances matemáticas de entrar no grupo dos top-22 no Havaí, inclusive os outros dois brasileiros da elite atual que estão perdendo suas vagas. O pernambucano Ian Gouveia (27.o lugar), o havaiano Ezekiel Lau (27.o) e o italiano Leonardo Fioravanti (26.o), precisam chegar nas semifinais para superar o último da lista, Bede Durbidge. Kelly Slater (29.o) voltando de contusão e Jack Freestone (30.o) têm que chegar na grande final, enquanto para o potiguar Jadson André (32.o) a chance mínima já é a vitória no Pipe Masters.
A etapa final do World Surf League Championship Tour 2017 será transmitida ao vivo do Havaí pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo da WSL e no Facebook Live através da página da World Surf Lefague no Facebook, passando ao vivo também pela ESPN+ e Globoesporte.com no Brasil, CBS Sports Network nos Estados Unidos, Fox Sports na Austrália, SKY NZ na Nova Zelândia, SFR Sports na França e em Portugal e EDGE Sports Network na China, Japão, Malásia e outros territórios asiáticos.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A World Surf League (WSL), antes denominada Association of Surfing Professionals (ASP), tem como objetivo celebrar o melhor surf do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, promovendo os eventos que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.
Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL tem uma enorme legião de fãs apaixonados pelo surf em todo o mundo, que acompanham ao vivo as apresentações de grandes estrelas, como Tyler Wright, John John Florence, Paige Alms, Grant Baker, Phil Rajzman, Tory Gilkerson, Mick Fanning, Stephanie Gilmore, Kelly Slater, Carissa Moore, Gabriel Medina, Courtney Conlogue, entre outros, competindo no campo de jogo mais imprevisível e dinâmico entre todos os esportes no mundo.
Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com
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João Carvalho – WSL South America Media Manager – jcarvalho@worldsurfleague.com
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PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PIPE MASTERS:
1.a: Matt Wilkinson (AUS), Jeremy Flores (FRA), Jadson André (BRA)
2.a: Owen Wright (AUS), Kanoa Igarashi (EUA), Josh Kerr (AUS)
3.a: Julian Wilson (AUS), Conner Coffin (EUA), Stuart Kennedy (AUS)
4.a: Jordy Smith (AFR), Bede Durbidge (AUS), Ethan Ewing (AUS)
5.a: Gabriel Medina (BRA), Miguel Pupo (BRA), convidado
6.a: John John Florence (HAV), Wiggolly Dantas (BRA), convidado
7.a: Adriano de Souza (BRA), Caio Ibelli (BRA), Jack Freestone (AUS)
8.a: Kolohe Andino (EUA), Joan Duru (FRA), Kelly Slater (EUA)
9.a: Filipe Toledo (BRA), Michel Bourez (TAH), Ezekiel Lau (HAV)
10: Sebastian Zietz (HAV), Adrian Buchan (AUS), Ian Gouveia (BRA)
11: Joel Parkinson (AUS), Connor O´Leary (AUS), Leonardo Fioravanti (ITA)
12: Mick Fanning (AUS), Frederico Morais (PRT), Italo Ferreira (BRA)
TOP-22 DO JEEP WSL LEADERBOARD – 10 etapas:
1.o: John John Florence (HAV) – 53.350 pontos
2.o: Gabriel Medina (BRA) – 50.250
3.o: Jordy Smith (AFR) – 47.600
4.o: Julian Wilson (AUS) – 45.200
5.o: Owen Wright (AUS) – 39.850
6.o: Matt Wilkinson (AUS) – 39.450
7.o: Adriano de Souza (BRA) – 36.600
8.o: Kolohe Andino (EUA) – 36.000
9.o: Filipe Toledo (BRA) – 35.450
10: Sebastian Zietz (HAV) – 34.450
11: Joel Parkinson (AUS) – 33.100
12: Mick Fanning (AUS) – 33.000
13: Frederico Morais (PRT) – 29.900
14: Connor O´Leary (AUS) – 28.700
15: Adrian Buchan (AUS) – 26.500
16: Michel Bourez (TAH) – 23.700
17: Joan Duru (FRA) – 23.400
18: Caio Ibelli (BRA) – 21.750
19: Jeremy Flores (FRA) – 21.450
20: Kanoa Igarashi (EUA) – 21.200
21: Conner Coffin (EUA) – 21.000
22: Bede Durbidge (AUS) – 20.200
———–outros brasileiros:
23: Miguel Pupo (SP) – 18.900 pontos
24: Wiggolly Dantas (SP) – 18.700
25: Italo Ferreira (RN) – 17.700
27: Ian Gouveia (PE) – 14.250
32: Jadson André (RN) – 11.750
36: Yago Dora (SC) – 7.000
38: Jessé Mendes (SP) – 2.250
44: Bino Lopes (BA) – 1.000
45: Samuel Pupo (SP) – 500
LISTA DOS DEZ INDICADOS PELO QS PARA O CT 2018:
1.o: Griffin Colapinto (EUA) – 26.900 pontos
2.o: Jessé Mendes (BRA) – 25.400
3.o: Kanoa Igarashi (EUA) – 23.030 e top-22 do CT
4.o: Wade Carmichael (AUS) – 21.400
5.o: Tomas Hermes (BRA) – 20.880
6.o: Yago Dora (BRA) – 20.450
7.o: Italo Ferreira (BRA) – 20.360
8.o: Willian Cardoso (BRA) – 19.000
9.o: Keanu Asing (HAV) – 16.950
10.o: Ezekiel Lau (HAV) – 16.750
11.o: Michael Rodrigues (BRA) – 16.550