#surf 

Bruno Bordovsky: um campeão sem oportunidades

"Um garoto, nascido na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro) enxergou no Kitesurf uma oportunidade de levar sua vida."

11/Mar/2013 - Estima Comunicação Esportiva - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Seria mais uma história. Mais um personagem. Porém seria muito difícil para uma família dedicada à paixão pelo oceano, não prolongar esse sonho. A conquista era questão de hereditariedade. Tais desejos fariam Bruno Bordovsky procurar novas chances e novos ventos. A opção por uma terra favorável ao esporte, ainda tímido naquele garoto, levaria uma família carioca a desembarcar no Ceará. A "Terra da Luz". Luz que Bruninho precisava.

O Kitesurf, em especial em sua modalidade "Wave" (que usa a prancha de surf para a execução das manobras) era mais uma novidade nas praias da orla cearense e com a chegada dos Bordovsky's tudo desandou. O esporte cresceu, ganhando adeptos, competições e respresentantes. Seria astúcia dar título de pioneiros do esporte no estado a um grupo de cinco parentes? Seria se Bruno, seus pais (Sérgio e Carmem) e seus irmãos (Yghor e Stephanie) não tivessem abraçado a bandeira de um lugar que não os pertencia.

A trajetória do menino que foi amadurecendo foi marcada por grandes momentos, como o Tri campeonato cearense. E mais uma vez vem à tona a pergunta: Seria astúcia dar título de pioneiro a Bruno? Seria se o mesmo não fosse o primeiro campeão nordestino da história do Kitewave. Está nos números. Todas as conquistas apontavam para voos mais expressivos, que podiam ser percebidos nos bons ventos em que o "cearioca" se esbaldava. E eles vinheram com o Bi campeonato brasileiro e o terceiro lugar no campeonato mundial.

Tudo estava bem bonito. Mas hoje, aos 22 anos, o atleta está sem patrocínio. Sem oportunidades. Fisgado por uma Federação sem calendário. A falta de competições suga as suas forças mas jamais o seu amor pela água salgada. Nesse tempo ocioso, Bruninho guardou a pipa e passou a usar somente a prancha. Sua competitividade é tão impressionante que o atleta venceu campeonatos de uma modalidade que nem é a sua. Fatos que levantaram sugestões para seu ingresso no surf. Afinal seu repertório de manobras progressivas é de calar muito surfista.

O carioca-cearense infelizmente não pode tomar decisões. Falta uma mão. Falta compreensão. "É super complicado para um atleta de nível nacional e internacional ficar sem patrocínio pois no meu caso, me sinto desmotivado pela falta de oportunidade!", relata Bruno. Um atleta gerencia o Marketing de uma empresa. Ele é a imagem viva de um negócio.

O futuro de Bruno Bordovsky será o Kite ou o surf? Ele só quer poder optar. Ele só quer poder trabalhar. E seu currículo é do tamanho de um país e terceiro no mundo. É incontestável.

PS: Caso alguma empresa ou empresário pretenda patrocinar o atleta, entrar em contato através do email estimacomunicacaoesportiva@gmail.com e dos telefones 86791758 (Gabriel Rodrigues) e 87420515 (do próprio Bruno Bordovsky).