Jeremy Flores Dá Lugar a Alejo Muniz em J-Bay

O surfista francês sofreu recentemente um acidente enquanto surfava na indonésia e as lesões resultantes dessa situação vão impedi-lo de estar presente na sexta parada do World Tour 2015.

Este contratempo acontece precisamente na melhor fase da temporada de Flores, que vinha de um 3.º posto nas Fiji, ocupando o top 10 do ranking. A vaca sofrida numa onda num lugar remoto na Indonésia deixou-o inconsciente, tendo de ser mesmo operado. O resultado foi duas fraturas faciais e uma lesão a nível cerebral, além dos vários cortes no rosto.

Ainda assim, o desejo do francês em recuperar a tempo para Jeffreys era grande, porém na mais recente visita ao médico foi negada essa possibilidade. A lesão ainda está longe de estar recuperada e Jeremy foi mesmo obrigado a anunciar a sua desistência, ele que era um dos muitos surfistas em dúvida para este evento.

Curiosamente, Jeremy vai faltar a uma etapa de má memória para ele. Foi em J-Bay no ano passado que, depois de perder no 2° round, o francês se dirigiu ao painel de juízes, tendo supostamente tentado partir para agressões. Esse incidente valeu-lhe uma pesada multa e uma suspensão de dois eventos. Foi o início de uma fase negra de um dos melhores surfistas europeus dos últimos tempos, que, este estava regressando à sua melhor forma, antes deste contratempo.

No seu lugar entra Alejo Muniz, que fará assim o quarto evento do Tour esta temporada, uma vez que é ele o primeiro suplente do circuito. Em grande forma no WQS, Alejo ainda não conseguiu um resultado expressivo este ano entre a elite mundial, mas vai ter na África do Sul nova oportunidade. O surfista brasileiro entra na terceira bateria do primeiro round, juntamente com Owen Wright e Michel Bourez. Esta mudança não mexeu com as baterias dos principais top seeds.

Entretanto, ainda não são conhecidos mais impedimentos por lesão. Jordy Smith, Michel Bourez, John John Florence e Brett Simpson faltaram a etapa das Fiji. Se Jordy já regressou à competição no QS10000 de Ballito, os restantes ainda se mantêm em dúvida. Por enquanto, os seus nomes surgem na lista de baterias, mas veremos o que acontece até dia 8, início do período de espera do J-Bay Open.

Entretanto, começa quase a ser preocupante o número de vezes que a WSL refere nas suas notícias a complexidade e o perigo do free surf, frisando as inúmeras lesões que daí resultam. Uma questão que já foi mesmo debatida no webcast. Situações que sempre aconteceram e irão continuar a acontecer. Depois de terem impedido a participação dos surfistas do Tour em eventos fora da WSL, estarão pensando sequer em limitar as sessões de free surf das suas estrelas?

Fonte: Surf Portugal