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Naldo Lima é o novo presidente da Associação Santos de Surf

Diretor-tesoureiro na gestão passada, o advogado Reginaldo Ferreira Lima Filho, o Naldo, 50 anos, é o novo presidente da Associação Santos de Surf (ASS).

03/Mar/2017 - Redação Surfguru - Santos - São Paulo - Brasil

Ele assumiu no lugar de Marcos Andrade, o Cabeça, que deixa o cargo, depois de uma ótima administração e com grandes conquistas.

A nova diretoria também é composta pelo conceituado juiz de surf, Mauro “Rabellé” Achiame, como vice-presidente; Pedro Souza, como diretor-técnico; Rodrigo Guedes, como diretor-financeiro; Soren Knudsen, como diretor-executivo; Augusto Cesar, como diretor de marketing; e Diniz Iozzi, o Pardhal, como diretor-social.

Cabeça e Fábio Kodama, que era vice-presidente na gestão anterior, seguem no “time” auxiliando nos projetos. O mesmo acontece com Fábio Boturão Ventiglia, o Jacuí, sempre pronto a ajudar e representante da entidade no Condema. Já Pedro acumula a função de treinador da equipe santista e responsável pelo Centro de Treinamento Municipal Santos de Surf, sem dúvida, a grande conquista do surf na Cidade, numa parceria com a municipalidade.

O primeiro ato de Nalfo foi uma apresentação oficial na Câmara Municipal de Santos, onde Naldo falou aos vereadores durante sessão legislativa. Em seu discurso, deixou claro que a proposta é dar continuidade ao trabalho da antiga diretoria. “A entidade está de cara nova, mas imbuída do mesmo espírito”, disse o presidente, garantindo novos e ambiciosos projetos.

“Estamos pensando grande. A ideia é trazer para Santos uma etapa do Mundial de Longboard, que seja inserido no calendário da Cidade. Vamos debater muito, envolve muita coisa, mas o retorno para o município, para a cultura do surf é muito importante”, revelou.

Atual quarta colocada no ranking paulista por equipes, Santos já tem garantido o Circuito Municipal em 2017, novamente voltado às categorias de base e com recursos provenientes do Promifae (Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio ao Esporte), com patrocínios da Mavimar Transportes, despachos e Serviços Ltda. e a Savanah Steak House. Já o Centro de Treinamentos e as viagens da equipe santista para o Circuito Paulista serão custeadas pelo Grupo Mendes, também pelo Promifae.

Acompanhe entrevista com Naldo:

Como foi a decisão de assumir a ASS?

Resolvi aceitar encabeçar uma chapa para dirigir a ASS porque na condição de tesoureiro da gestão anterior, percebi a necessidade de continuidade dos trabalhos em prol do surf santista. Desde meados de 2016, eu e o Cabeça vínhamos tratando do tema e víamos o risco de todo o trabalho ficar em vão e descontinuado, pois apesar da gestão excelente, ele teria que sair para cuidar de projetos pessoais.

Quais as propostas que tem para essa gestão?

A primeira proposta é a continuidade. Continuar a curva ascendente obtida pela gestão do Cabeça, sem perder o foco em novidades que possam vir a melhorar o surf, não somente no nível de competição, como no seu plano recreativo, social e ambiental. Procuramos oxigenar a diretoria com pessoas que tenham efetivo interesse em trabalhar em prol do surf de forma voluntária, mas sem perder o foco no profissionalismo que a diretoria deve ter. Todas as manifestações do surf encontram-se contempladas. Foram imediatamente criados departamentos de surf feminino, Stand Up Paddle, de surf profissional e de surf pioneiro, este último de grande relevância, pois procuraremos na história, orientarmo-nos para o futuro.

E o Mundial de Longboard?

O grande projeto da diretoria é realizar um sonho antigo: trazer ao Quebra-Mar o mundial de Longboard. Trata-se de algo ambicioso, mas que encontra receptividade em todos os ambientes em que foi mencionado.

Como está esse início?

Em pouco mais de 10 dias tivemos três reuniões de diretoria. Na última segunda-feira pude apresentar a nossa equipe à Câmara Municipal de Santos, casa que acolheu e muito ajudou a ASS nesses 13 anos, conjuntamente com a Prefeitura e suas secretarias. O foco foi apresentar a diretoria, prestar contas dos resultados obtidos pela entidade na gestão anterior e, principalmente, colocar a ASS à disposição da coletividade santista, sempre visando o crescimento do surfe como um todo. 

Por Fábio Maradei