Paris 2024: a um ano dos Jogos, Brasil já tem surfistas classificados para as Olimpíadas
Tatiana Weston-Webb e Filipe Toledo foram os primeiros atletas a garantirem vagas; WSL ressalta importância da competição, que será realizada no Taiti, ilha francesa no Oceano Pacífico
26/Jul/2023 - Press FC Assessoria de Imprensa - BrasilEm meio à reta final das disputas pelo título mundial da World Surf League , a comunidade do surfe já começa a se preparar para os Jogos Olímpicos. A exatos 365 dias para o início das competições, Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb já estão com vagas garantidas. No masculino, João Chianca, Yago Dora e Gabriel Medina ainda seguem na disputa pela outra vaga do Brasil pelo ranking da WSL. Na próxima edição, as baterias serão realizadas no Taiti, ilha francesa que fica a mais de 15 mil km de Paris, sede oficial do evento.
No Japão, na edição de estreia do surfe nos Jogos Olímpicos, Italo Ferreira conquistou a inédita medalha de ouro para o Brasil. Com seis títulos mundiais do World Surf League Championship Tour nas últimas oito temporadas, a expectativa é que a modalidade consiga garantir mais medalhas para a delegação brasileira outra vez.
Os títulos nacionais refletem na popularidade. Atualmente, estima-se que o surfe tenha mais de 45 milhões de fãs no país. A etapa do Vivo Rio Pro 2023, realizada em Saquarema-RJ durante o mês de junho, levou mais de 200 mil pessoas para a cidade da Região dos Lagos do Rio de Janeiro . Para Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina, o crescimento do esporte pode ser explicado por vários fatores, razões que vão muito além do âmbito competitivo.
“A combinação entre a geração mais vencedora do esporte nos últimos 10 anos com o trabalho desempenhado pela liga e seus parceiros na consolidação e expansão do surfe para mais mercados e audiências têm sido o resultado do sucesso que temos observado até aqui e que nos esforçamos pra aprimorar ainda mais e levar adiante”, comenta o executivo.
Sobre as Olimpíadas, Ivan ressalta a entrada da competição como uma forma de reconhecimento pelo nível da Liga e reforça a importância para a carreira de um atleta em disputar os Jogos:
“É um dos principais eventos do mundo. Será a segunda edição desde a entrada do surfe, modalidade que foi uma das mais assistidas no Japão. Existe um trabalho a longo prazo, a WSL implementa uma estrutura profissional durante a temporada, em um calendário que roda o planeta. Para os atletas, a parte do reconhecimento esportivo, também é uma forma de virar um importante atrativo comercial e a chance de se tornar um ícone nacional”, acrescenta Martinho.