#surf 

Primeira Laje da Jagua do Ano

Todo início de ano em Jaguaruna, sempre aguardamos a entrada de um bom swell que já virou tradição.

16/Jan/2014 - Thiago Jacaré - Jaguaruna - Santa Catarina - Brasil

O mês de Janeiro é sagrado, sempre rola aquela ressaca com boas ondas, e neste ano de 2014 não foi diferente, pois o swell que abriu a temporada já deu as caras. João Capilé meligou falando que estava vindo pra Jagua, então fui correndo verificar os gráficos.

Assim que vi não fiquei muito animado. Ondas de até 1,7 metros com período entre 12 a 14 segundos.  Mesmo assim, avisei para alguns membros da Atow-inj e deixei tudo pronto para o dia do swell.

O dia “x” foi no domingo, 05 Janeiro, e combinamos de sair às 6h30min da manhã, no entanto,  sábado fim de tarde, o mar ficou grandão com a Laje já quebrando clássica sem vento e com ondas de mais de 4 metros na série. Fiquei frustrado na beira de praia achando que o swell havia antecipado e que havíamos perdido altas ondas.

No domingo de manhã acordei cedinho e vi que realmente o swell tinha diminuído, as ondas na costa não passavam dos 2 metros. Mesmo assim reunimos toda a galera e fomos dar uma conferida na Laje da Jagua. Quando chegamos no pico, nem acreditamos no que estávamos vendo, mesmo com o swell perdendo força, a Laje ainda estava bombando.

Na barca estava a equipe da Atow-inj e amigos, com a presença dos bis riders brasileiros João Capilé e Luis Roberto Formiga. O pico estava quebrando com ondas para os dois lados. Uma esquerda muito manobrável e uma direita bem em cima da pedra. Como precaução, avisei para a galera que iria botar pra baixo que uma semana antes havíamos mergulhado na Laje e observamos uma rede de pesca presa na bancada, bem onde a onda quebra, ou seja, não dava pra pensar em vacilar na queda em hipótese alguma. O surf foi meio apreensivo, pois ninguém iria querer arriscar uma vaca e ficar preso em uma rede com ondas quebrando com série de 12 pés. 

Mas deixamos o medo de lado e surfamos a primeira Laje do ano, abrindo 2014 com muita vibe positiva e esperança de que esse ano promete.

Dessa vez o fotógrafo Lucas Barnis não estava presente, então revezamos na captação de imagens, mas não foi nada fácil não.  Surfamos por 3 horas e meia e conseguimos obter registro de apenas uma hora, foi nesse momento que percebemos que o Barnis faz mesmo muita falta na trip. Como não registramos muitas ondas, selecionei alguns frames do vídeo captado para poder ilustrar o surf do dia.

Na volta ainda fomos recebidos com um belo almoço feito na base da Atow-inj pela família da Laje. Aloha, e o ano apenas começou!!!