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Quem vai levar o titulo mundial feminino em Maui?

Tyler Wright, Sally Fitzgibbons, Courtney Conlogue, Carissa Moore e Stephanie Gilmore são as cinco concorrentes ao título mundial em Honolua Bay na ilha havaiana de Maui.

29/Nov/2017 - globoesporte.globo.com - Maui Costa Oeste - Hawaii - Estados Unidos

Em uma temporada com oito diferentes campeãs nas nove etapas disputadas até o momento, Tyler Wright, Sally Fitzgibbons, Courtney Conlogue, Carissa Moore e Stephanie Gilmore são as cinco surfistas na briga pelo título mundial deste ano. A decisão será na última parada do Circuito Mundial de 2017, na ilha havaiana de Maui, cuja janela de espera começou neste último sábado, 25/11, e segue até 06 de dezembro. A WSL apontou 2017 como o ano mais equilibrado da história entre as mulheres.

Honolua Bay na ilha havaiana de Maui, palco da decisão do título mundial feminino de 2017. Foto: Poullenot/WSL.

As atletas chegam à baía havaiana carregando o peso de seus sonhos, mas apenas uma delas será coroada em Maui. Quatro continentes e duas ilhas ao longo de nove etapas foram sedimentando o caminho para o caneco. Nada está definido ainda, porém, as três primeiras do G-17 levam vantagem. Uma vitória da líder Sally Fitzgibbons, da atual campeã mundial Tyler Wright (2ª) ou de Courtney Conlogue (3ª) lhes dá de presente o caneco de melhor do mundo. A tricampeã mundial Carissa Moore (4ª) e a hexa Stephanie Gilmore (5ª) também têm chances.

A australiana Tyler Wright defende o título mundial e da etapa havaiana em Maui. Foto: Poullenot/WSL.

“Estou agora no nível que eu deveria ter estados nesses últimos seis anos”, falou Tyler Wright, recuperada de uma lesão no joelho sofrida no free surf em Portugal e defensora do título em Maui.

A australiana, que usou como combustível o drama vivido pelo irmão Owen Wright no ano passado, um longo processo de recuperação da grave lesão na cabeça, acrescentou: “Gostaria de vencer como uma forma de agradecimento a todos que me apoiaram e me ajudaram a chegar até aqui e a desenvolver o meu surf. Ganhar títulos mundiais será a minha forma de agradecê-los!”

Hexacampeã mundial, Stephanie Gilmore já venceu três vezes o evento em Maui. O último foi em 2009. Foto: Kirstin/WSL.

Embora tenham menos chances, a também aussie Stephanie Gilmore, três vezes campeã em Maui, sendo a última em 2009; e a havaiana Carissa Moore, presente nas últimas três finais, vencendo duas, também são cotadas. No entanto, vão precisar da vitória e de uma combinação de resultados.

Carissa, apesar de ter tido um ano irregular, segue com chances, mas precisa vencer a etapa em Honolua e ainda torcer por tropeços de Sally e Tyler nas semifinais e para que Courtney não seja finalista. As contas para Steph são mais complexas, porém ainda há esperança para a hexacampeã mundial.

A cearense Silvana Lima em Lower Trestles, onde ganhou a etapa do WCT este ano. Foto: Morris/WSL.

Única representante do Brasil na elite feminina, a cearense Silvana Lima já garantiu seu lugar para o WCT de 2018. Silvana assegurou a vaga através do QS. Ela liderou o ranking de acesso durante boa parte do ano e ocupa atualmente o top 3. O título em Los Cabos, no México, e o terceiro lugar na Galícia credenciaram a brasileiraao posto. Pela elite, a veterana ganhou a etapa de Lower Trestles, nos Estados Unidos, mas teve uma temporada irregular e está em 12º na elite.

O Tour foi aberto nas direitas de Snapper Rocks, na Gold Coast, e passou por Bells Beach e Margaret River, fechando a perna australiana. Depois o Circuito foi para Saquarema, na Região do Lagos do Rio de Janeiro, e seguiu para as Ilhas Fiji, Huntington Beach e Lower Trestles na Califórnia, Cascais em Portugal e Hossegor na França, até chegar ao Hawaii, palco do encerramento da temporada.

As 10 surfistas mais bem ranqueadas automaticamente se classificam para a elite na temporada seguinte. As seis melhores da Divisão de Acesso, QS, carimbam o passaporte para o WCT. A WSL ainda distribui um wildcard para uma atleta, compondo o grupo das Top 17.