Santista Felipe Neumann é campeão sul-americano de canoas havaianas
Numa temporada “recheada” de grandes resultados, o santista Felipe Neumann (Clínica Filetti) confirmou ser o melhor do Continente nas canoas havaianas, com a conquista do título sul-americano individual open, em Buenos Aires, na Argentina
28/Nov/2012 - Fábio Maradei - Santos - São Paulo - BrasilA prova foi realizada em Puerto Madero e Felipe chegou a pensar em não largar, por causa de uma infecção intestinal.
“Quando cheguei na Argentina fiquei doente. Não acreditava no que estava acontecendo e fiquei com medo de competir daquele jeito. Por causa da chuva com raios, a prova foi adiada, aproveitei para ficar deitado o dia todo. Cheguei a pensar em alguém usar a minha canoa e ficar de fora. Mas decidi ir”, disse Felipe, que junto com a Clínica Veterinária Filetti, tem patrocínios da Unique 1 Academia, Biovittà Suplementos e Clínica Healthy.
Na disputa, Felipe conta que largou com cautela e foi crescendo a cada volta. Debilitado com a infecção (chegou a ter febre na véspera), sentiu o esforço e no trecho final teve câimbras nas pernas e nos antebraços e os dedos das mãos doendo. “Fui falando para mim mesmo que era a última volta e iria aguentar. Sabia que seria difícil. Tentei me concentrar ao máximo, para tentar relaxar as pernas e suportar as dores e não perder muito rendimento nas remadas. Foi uma vitória inesperada e que me emocionou bastante”, contou.
“Dedico essa vitória ao meu amigo Celso Filetti, que também ganhou na OC1 master e é meu companheiro de treinos. Ele e a Clínica sempre me apoiaram e me deram muita força para a conquista desses resultados. A canoa que competi, inclusive, é dele”, completou Felipe, que comanda o Núcleo Poseidon de Canoas Havaianas, na Ponta da Praia, em Santos.
Além do sul-americano, na Argentina, Felipe garantiu resultados expressivos na modalidade este ano. Faturou o paulista, o Circuito Aloha Spirit, a Volta à Ilha de Santo Amaro individual (prova com 77 km divididos em quatro pernas) e a primeira disputa de downwind no Brasil, com 30 km, no Ceará. Também representou o Brasil no Mundial de Canoas Polinésias, no Canadá, chegando à semifinal.