Pode até parecer conversa de pescador, mas para nossa sorte essa temporada tem sido uma das melhores dos últimos anos. As ondulações chegaram a atingir 12 pés nas bancadas afiadas de Desert Point, uma verdadeira máquina de ondas para a esquerda que faz surfistas do mundo inteiro seguirem rumo a esse paraíso para surfar. A quantidade de imagens captadas é de deixar qualquer um de queixo caído e louco para pegar o primeiro avião e ir atrás de alguns “indobarrels” da vida.
BÔNUS INDONÉSIA – O que você fazia com nove anos de idade? O catarinense Yan Söndahl vem aproveitando sua infância dentro dos tubos de Grower, Desert Point. Crédito: Pedro Tojal.
GALERIA INDONÉSIA - O visual de Super Suck, uma verdadeira máquina de onda! . Crédito: Pedro Tojal.
Uma das matérias que fizemos por lá foi da família "Chumbinho". Acompanhamos o dia a dia deles e descobrimos por que essa é uma das famílias “mais surf” do Brasil. O pai Gustavo Chumbão é local de Saquarema e seus dois filhos, Lucas (18 anos) e João Vitor (13 anos), já possuem uma boa bagagem de viagens internacionais. Para você ter uma ideia do “potencial” do menor, João Vitor, aos 11 de idade, passou dois meses no Hawaii. Sua vontade de estar na água quando o mar subia era tão grande, que um belo dia ele fugiu com uma prancha do irmão para surfar em Waimea. Agora, aos 13 anos, emplacou a capa dessa edição com um tubão em Desert Point. A moeda de troca dos pais para eles se manterem na água é tirar notas boas na escola. Uma bonita experiência de vida que essa família vive nos dias de hoje.
FAMÍLIA CHUMBINHO – Acompanhamos a rotina de uma das famílias mais surf do Brasil durante o maior swell que encostou na Indonésia no início da temporada. Crédito: Pedro Tojal.
FAMÍLIA CHUMBINHO – Crédito: Pedro Tojal.
Na entrevista do mês, fomos saber melhor sobre a trajetória vencedora do carioca “waterman” Caio Vaz que, além de mandar bem na pranchinha, lidera o ranking na corrida ao titulo mundial de SUP. O atleta falou sobre seu início no surf e como suas origens na pranchinha o possibilitaram de se “reinventar” dentro d' água quando perdeu o patrocínio principal que tinha com uma grande marca do surfwear.
ENTREVISTA CAIO VAZ – Entrevistamos o “waterman” Caio Vaz que espera se tronar o mais novo campeão mundial de Stand Up Paddle ainda esse ano. Crédito: Arquivo Pessoal.
ENTREVISTA CAIO VAZ – Crédito: Bruno Lemos/ Liquid Eye e Sergio Rio.
Para fechar essa edição, ligamos nossos radares e acertamos em cheio três swells seguidos no Tahiti. Com tubos ocos e largos, a temporada na Polinésia Francesa não poderia passar em branco aqui na Surfar. Um destino muito procurado por surfistas de todo o planeta, além de ser muito fotogênico.
TAHITI – TEMPORADA 2014 – Alguns dos melhores momentos de uma temporada de tubos pesados. Crédito: Henrique Pinguim/Liquid Eye.
TAHITI – TEMPORADA 2014 – Crédiito: Henrique Pinguim/Liquid Eye.
No entanto, no dia que a revista estava indo para a gráfica, nós recebemos uma ligação do Pedro Tojal que fez aquela pergunta corriqueira: “Ainda tem espaço na revista? Acabei de fazer altas fotos em um swell dos sonhos num pico aqui na Indonésia”. A resposta veio de imediato: “Calma Tojal! Deixa para a próxima edição... Estamos indo pegar onda em uma valinha aqui em frente à redação, pois a galera está fissurada para fazer um surf depois de ver tanta onda boa nessa edição!
ENSAIO SURFAR - A modelo e estudante de Medicina Roberta Bittencourt posou para as lentes do fotógrafo Davi Borges.
ENSAIO SURFAR - Crédito: Davi Borges.