Vida na Água
O homem sempre sentiu fascínio e curiosidade pelas ondas do mar. Em nosso mundo estamos rodeados por ondas.
12/Mar/2014 - Célio Beleza - Fortaleza - Ceará - BrasilCom esse universo em constante movimento, os esportes com prancha e a praia como ambiente, começaram a desafiar e encantar a população mundial há mais de um milênio. Essas práticas, consideradas radicais, expressam a vida na praia e trazem consigo uma atmosfera que passou a me atrair, pois não vemos só esportistas, mas milhares de simpatizantes, que gostam de praia, água, sol, vento e adoram estar em contato com o oceano, independente das ondas estarem pequenas ou grandes, pois ser um atleta profissional das ondas é dedicar-se aos esportes como uma profissão, fazendo dele, senão uma ocupação exclusiva, ao menos uma ocupação habitual, tendo ele como seu principal objetivo de vida.
Já ouvi muitas pessoas falando que ser um atleta ou esportista dos esportes com prancha é fácil, cômodo, tranquilo, “A vida que pedi a Deus!”, “Bom demais ser velejador ou surfista!”, “O trabalho que eu sempre quis, passar o dia na praia pegando onda!”... É comum escutar esses dizeres constantemente, muitos não sabem das grandes dificuldades que um esportista passa, dos vários perrengues em viagens, aeroportos, praias e campeonatos sem estruturas.
Nunca podemos subestimar uma pessoa que vive do esporte, para o esporte, com o esporte, pois estes são realmente agraciados, não só por essas escolhas, mas sim por passar tantas dificuldades para a maioria dos humanos que criticam ou até mesmo aplaudem sem entender a verdadeira essência de um atleta. Vencer sempre estará entre seus maiores objetivos, perder sempre fará parte de sua trajetória, se superar e competir com paixão independente do resultado, será sua maior vitória.
Procuro passar para minha esposa Thamiris e minha filha Nalu, que a qualidade de vida na praia é uma das grandes metas do homem moderno. Dou dicas sobre como deslizar nas ondas e como explorar conscientemente o nosso grandioso oceano. Assim eles sentem a força do vento na cara e o poder da água debaixo da prancha. Aproveito o momento que eles estão com a areia molhada entre os dedos dos pés e deixo-os ir pelo movimento da água, à medida que a onda se desloca em direção à praia. Dessa forma, quando forem à praia da próxima vez, vão olhar o mar com outros olhos!!